Maracanã e PM avaliam impacto de venda de cerveja: preocupação é com setor misto

A recente aprovação da venda de cerveja nos estádios pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) já faz com que a concessionária do Maracanã e a Polícia Militar avaliem o impacto da medida na segurança e na operação do estádio. Pelo formato de contrato, o Flamengo deve ser o único a lucrar diretamente com a medida, pois seu acordo prevê percentual da receita de bares. Para os demais, a possibilidade de aumento da receita é indireto, através do aumento de público – fato que foi notado em outros estados que já liberaram o comércio da bebida. Mas há um outro aspecto, que também tem impacto no custo: a provável necessidade de aumentar a segurança privada interna.

Na avaliação de um dos principais diretores da concessionária, a venda de bebida teoricamente não tem influência significativa na violência relacionada a torcidas organizadas no interior do estádio. Contudo, pode provocar confusões isoladas, especialmente nas áreas em que, por exemplo, vascaínos e flamenguistas dividiram neste domingo. Os setores centrais da arena usam esse formato misto, bem como o setor de luxo, o Maracanã Mais. Por conta disso é estudada a necessidade de um aumento da vigilância nesses setores. A empresa vem mantendo contato com o comando do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) para analisar o novo cenário e avaliar as medidas a serem tomadas.

O projeto de lei aprovado na Alerj permite a venda de cerveja – destilados permanecem proibidos – antes e durante as partidas. Para entrar em vigor, é necessária a sanção do governador. Caso o projeto seja vetado, a Alerj ainda terá a chance de derrubar o veto em outra votação.

Fonte: Bastidores FC – Globo.com

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