
– Todo o povo está esperançoso com a seleção. Estão vendo que há um grande trabalho, muito lindo e vistoso. O time é bom como há algum tempo não se via e vem demonstrando muita qualidade. Vai ser um jogo duro contra o Uruguai, que já venceu Inglaterra e Itália, mas vamos fazer o que já temos feito com o técnico Pekerman, que só tem ensinado coisas boas.
Apesar da confiança, Montoya mantém os pés no chão quando questionado se há chances de título em caso de triunfo logo mais no clássico sul-americano, no Maracanã.
– Acho que para uma seleção como a nossa, que há 16 anos não ia ao Mundial, é melhor pensar passo a passo. Agora oitavas, depois pensar em seguir avançando. Não é para pensar em algo tão grande ainda – alerta.

Mesmo em processo de afirmação em São Januário, o futuro anima o camisa 11. Ele acredita que, com uma sequência, pode ser lembrado pela primeira vez na próxima safra e já mira não só o próximo Mundial, mas a Copa América do ano que vem.
– Desde criança, um jogador de futebol passa todos os dias a pensar numa Copa para evoluir e vestir a camisa da seleção. Me atrevo a pensar já na Copa América, porque se você trabalha bem, se esforça, o treinador está dando oportunidades a todos e isso é muito animador para quem está fora. Nós que não somos conhecidos em nosso país ficamos mais afastados, mas se jogamos no exterior é porque temos condição e muito o que mostrar – argumentou.
No elenco cruz-maltino há quatro estrangeiros de nacionalidades distintas. O goleiro Martín Silva está com o Uruguai na competição e enfrenta os compatriotas de Montoya. Já o volante Guiñazú é argentino, participou de parte das eliminatórias e também vê seu país forte e com atitude para ganhar. Já Aranda, desta vez, não tem o Paraguai em ação na Copa.
Fonte: GloboEsporte.com