Caixa, Viton e árabes não pagam, e Vasco segue com salários atrasados

O objetivo de pagar o salário de jogadores e funcionários até sexta-feira não foi cumprido pelo Vasco. Sem a liberação da parcela de R$ 4 milhões da Caixa Econômica Federal, patrocinadora master do clube, a diretoria não conseguiu verba para depositar os vencimentos que, de acordo com a promessa do presidente Eurico Miranda no início do ano, cairia na conta de todos sempre no dia 10 de cada mês.

A verba seria praticamente toda destinada ao pagamento dos salários atrasados. Para completar a situação, o Al-Qadisiyah, da Arábia Saudita, adiou por duas vezes e não depositou o pagamento da compra do meia Jhon Cley. Com a alta do dólar, o Vasco receberia quase R$ 1,5 milhão na transação, já que tinha 80% dos direitos econômicos do atleta. Além disso, a Viton 44, outra patrocinadora do Cruz-Maltino, não depositou os R$ 800 mil que havia combinado para esta semana.

Segundo o LANCE! apurou, a prestação de contas para a liberação da parcela já foi feita e aprovada pela CEF. No entanto, com a transferência de dívidas do Refis (Programa de Recuperação Fiscal) para o Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro), o banco atrasou a autorização da Certidão Negativa de Débito para que a parcela seja, enfim, liberada. A tendência é que isso aconteça durante a semana.

O atraso dos salários gera mais incômodo aos funcionários do que aos jogadores. Afinal, a diretoria depositou os vencimentos de julho para atletas e funcionários que recebem menos de R$ 7 mil. Quem ganha mais do que isso não recebe há dois meses. Há, ainda, neste grupo, aqueles que permaneceram no clube do ano passado para esse ano e sequer ganharam o salário de dezembro do ano passado. Ou seja, estão com três meses de atraso.

Nos últimos meses, com as contratações para evitar o rebaixamento à Série B, a folha salarial do departamento do futebol aumentou em praticamente R$ 1 milhão. Se no início do ano os vencimentos giravam em torno de R$ 1,5 milhão, agora já está na faixa de R$ 2,5 milhões. Os dirigentes, no entanto, garantem que o atraso não tem a ver com isso, afinal, a parcela da Caixa quitaria praticamente todos os atrasos.

Fonte: LANCENET!

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