Onze times em pouco mais de treze anos de carreira profissional. A trajetória de Diego Souza, hoje um dos principais destaques do Sport, é marcada por passagens vitoriosas, porém rápidas por grandes equipes. Apesar da boa fase no Leão, com quem tem contrato de empréstimo até o fim de 2015, o meia lamenta não ter tido uma sequência maior em um dos clubes anteriores, especialmente no Vasco, onde foi campeão da Copa do Brasil de 2011.
– Hoje o Vasco é a equipe que eu mais tenho carinho. O Palmeiras, sem dúvida, foi um time que eu também tive uma passagem muito boa. Mas o Vasco, com certeza, é uma equipe que eu tenho um pouco mais de carinho. Gosto muito do clube. Quem sabe eu possa voltar a jogar lá um dia, tenho essa vontade – revelou.
– Apesar da vontade, estou bem no Sport, onde sou muito feliz, tanto é que chegou dezembro (de 2014) e eu não esperei proposta de ninguém, procurei renovar sem escutar nada de ninguém. Eu estou bem adaptado na cidade, o clube vem fazendo um trabalho brilhante – completou.
O desejo de um período longo em uma das equipes que defendeu de forma vitoriosa tem ligação direta com o fato de o jogador não ter se tornado ídolo de nenhuma delas. Uma frustração que Diego Souza carrega até hoje.
– Gostaria de ter tido uma passagem mais longa por algumas das equipes que eu tive sucesso, para se tornar realmente um ídolo e entrar na história de verdade, como o Durval e o Magrão aqui no Sport, como o Juninho e o Felipe no Vasco, entendeu? Queria ter sido uma referência também. Mas as coisas vão acontecendo… – explicou.
Para o meia, de 30 anos, a mudança constante de clube é culpa da Traffic, que agenciava a carreira dele no passado. De 2013 até 2015, Diego Souza jogou por Fluminense, Benfica, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Atlético-MG, Vasco, Al-Ittihad, Cruzeiro, Sport e Metalist, que é dono dos direitos econômicos do atleta. Mesmo frustrado com a rotatividade, ele não se arrepende das decisões tomadas.
– Não tenho arrependimentos. Porque acontecem coisas que a gente não entende naquele momento, mas às vezes a gente fala: “Pô, se não tivesse acontecido isso, não teria acontecido aquilo”. Então, eu não tenho arrependimento nenhum, nenhum mesmo. Tudo o que aconteceu na minha carreira… Estou feliz – finalizou.
Fonte: LANCENET!