Flu acirra polêmica com Vasco sobre clássico e convoca torcida… do rival

A disputa nos bastidores com o Vasco gerou uma situação curiosa nos últimos dias para o Fluminense. Em busca de mais receita de bilheteria no clássico com o Cruzmaltino no próximo domingo, o Tricolor tenta desarticular o boicote proposto pelo presidente rival Eurico Miranda e chama até os torcedores do time de São Januário para o duelo no Maracanã, válido pelo Campeonato Brasileiro.

A CBF chegou a determinar que somente a torcida do Fluminense (mandante do jogo) tivesse acesso às arquibancadas do Maracanã no clássico. O lado curioso é que foi o Tricolor o primeiro a defender a presença dos torcedores do Vasco no estádio, o que acabou permitido depois de pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro. O clube sequer suspendeu a venda de ingressos a vascaínos apesar da decisão inicial.

“A ideia é a de que tenhamos um clássico exemplar. Em clima de paz. Leve a família para o jogo. Chame um amigo vascaíno. O futebol agradece”, postou em seu Facebook o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, ao anunciar promoção para os ingressos dos setores mistos do Maracanã.

Enquanto o Fluminense faz campanha para ter torcedores do Vasco no clássico, a diretoria do clube de São Januário quer que eles passem longe do Maracanã. O presidente Eurico Miranda pediu que os vascaínos não compareçam à partida. A intenção é reduzir o lucro do mandante do jogo, o Tricolor. E também mostrar poder político em outra questão, o posicionamento das torcidas nas arquibancadas.

“O problema é do Fluminense. Ele tem o mando de campo e pode jogar com 100% do Maracanã. Se a nossa torcida não ficar do lado direito, digo para o torcedor não ir ao jogo. É 100% deles. Vamos ver se eles têm capacidade para lotar. Só que o Vasco, em termos de torcida, não participa”, decretou o presidente Eurico Miranda ao saber que a partida seria disputada no Maracanã.

A polêmica entre as duas diretorias começou no Carioca deste ano, quando Eurico Miranda se negou a enfrentar o Fluminense no Maracanã caso seus torcedores não pudessem ficar no lado direito das arquibancadas. O Tricolor usou o contrato assinado com os administradores do estádio para negar o pedido, e o duelo acabou transferido para o Engenhão a mando da Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro), ligada ao Vasco nos bastidores.

Fonte: UOL Esporte

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