A Administração Judicial (AJ) do Vasco se manifestou sobre o pedido do clube para contratar um empréstimo de até **R$ 80 milhões** na modalidade DIP (Debtor in Possession). Embora reconheça a urgência do financiamento para a continuidade das operações, a AJ apontou uma série de falhas que precisam ser corrigidas antes da aprovação final da Justiça.
A petição da AJ alerta para uma “erosão acelerada das reservas financeiras”, citando que o saldo de caixa da Vasco SAF caiu de R$ 59 milhões em março de 2025 para R$ 17 milhões em agosto. O recurso de R$ 80 milhões seria usado para despesas correntes, como salários e fornecedores estratégicos.
No entanto, a AJ destaca que o Vasco não apresentou um plano detalhado para a utilização dos fundos. Além disso, a operação, que oferece 20% das ações da SAF como garantia, depende de aprovação do Conselho Deliberativo do clube, conforme o estatuto. A AJ solicitou também um laudo de avaliação independente para mensurar o valor da participação acionária ofertada em garantia.
O Ministério Público opinou pela rejeição da autorização, alegando que os termos definitivos do contrato de empréstimo não são conhecidos. A decisão final sobre o financiamento, fundamental para o equilíbrio das contas e para evitar a venda de ativos importantes como o jovem Rayan, está agora nas mãos da Justiça.
Fonte: ge