O Retorno Triunfal de Philippe Coutinho ao Vasco Completa 1 Ano

Apresentação de Philippe Coutinho em São Januário — Foto: Matheus Lima / Vasco

No dia 10 de julho de 2024, São Januário vibrou com o retorno de Philippe Coutinho, o cria da Colina Histórica, após 14 anos longe do Vasco. A volta foi celebrada com uma festa inesquecível, marcada por uma recepção calorosa dos torcedores, uma música chiclete que conquistou as arquibancadas e a expectativa de ver o meia brilhar como a principal referência técnica do time. Um ano depois, Coutinho renovou por mais uma temporada com o clube, consolidando seu compromisso com o Vasco e seus projetos pessoais no Rio de Janeiro.

A negociação para o retorno de Coutinho começou dois meses antes do anúncio oficial, em 10 de julho de 2024, às 11h, em homenagem ao número 11 que ele passou a usar. O acordo, inicialmente um empréstimo de um ano com o Aston Villa, foi viabilizado pelo desejo do jogador e pelo esforço da diretoria vascaína. A apresentação contou com um vídeo emocionante, narrado por torcedores de diferentes gerações, e uma festa memorável em um sábado chuvoso, com São Januário lotado. A torcida criou a música “A barreira vai virar baile”, que virou febre nas redes sociais, com o próprio Coutinho brincando: “Meus filhos não param de cantar (risos)”.

Para viabilizar sua volta, Coutinho aceitou uma redução salarial significativa, exigindo apenas garantias financeiras do clube e a contratação de seus amigos Souza e Alex Teixeira, também crias do Vasco. Souza teve uma passagem discreta, com apenas oito jogos, deixando o clube em maio de 2025, enquanto Alex Teixeira, em sua terceira passagem, tem pouco espaço e está fora dos planos para a próxima temporada.

Coutinho reestreou em 21 de julho de 2024, na derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, pelo Brasileirão. Seu primeiro gol veio em grande estilo, na 26ª rodada, garantindo o empate em 1 a 1 contra o Flamengo, no Maracanã, realizando um sonho de infância confessado em 2008: marcar contra o rival no estádio. Em 2024, apesar de lesões, como uma na coxa esquerda que o afastou por seis jogos e uma fadiga muscular que o poupou de duas partidas, Coutinho foi peça-chave para levar o Vasco às semifinais da Copa do Brasil e à classificação para a Copa Sul-Americana, o primeiro torneio internacional do clube desde 2020.

Em 2025, Coutinho mostrou evolução física, perdendo apenas seis jogos: quatro por preservação, um por suspensão e um por um leve edema na coxa. Na primeira temporada, disputou 18 jogos, sendo 10 como titular. Em 2025, já acumula 26 partidas, demonstrando maior regularidade. Fora de campo, o meia realizou outro sonho com a inauguração do Instituto Philippe Coutinho, em Jacarepaguá, voltado para ajudar jovens e crianças, um dos motivos que o levou a retornar ao Brasil.

A renovação de contrato, anunciada após a rescisão com o Aston Villa, foi complexa, but impulsionada pelo desejo de Coutinho de permanecer no Vasco, onde se sente em casa, e dar continuidade ao Instituto. Com a saída de Payet, ele assumiu a camisa 10, a primeira vez que um cria da base a veste desde Evander, em 2018. Sob o comando de Fernando Diniz, por quem expressa grande admiração, Coutinho vive a expectativa de brilhar ainda mais. O próximo desafio é neste sábado, 12 de julho de 2025, contra o Botafogo, às 18h30, no Mané Garrincha, pela 13ª rodada do Brasileirão.

Fonte: ge

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