Felipe: 'O Vasco respeita mais o Flamengo do que o contrário

 
O clássico Flamengo x Vasco, cheio de histórias, pode ter sua estatística lida em recortes _ a maioria com vantagem rubro-negra. 
 
Números que nos últimos nove anos potencializaram a rivalidade. 
 
Afinal, de 2007 pra cá, o Vasco venceu apenas quatro confrontos nos 29 entre ambos, com 13 vitórias para o Flamengo e 12 empates. 
 
E o curioso é que, coincidentemente, o período marca o mandato de Rubens Lopes na presidência da Federação. 
 
Rubinho assumiu o poder após a morte de Eduardo Viana, em 21 de agosto de 2006, e como o último Vasco x Flamengo daquele ano terminou em 3 a 1 para os vascaínos, acrescenta-se uma vitória as quatro do clube. 
 
Placar: 13 do Flamengo, 12 empates e cinco do Vasco. 
 
Podemos dizer então que o dirigente hoje odiado pelos rubro-negros, no mínimo, dá sorte aos rubro-negros… 
 
ESCRITA. 
 
A supremacia do Flamengo na história recente do clássico impressiona: nos últimos dez confrontos, venceu seis e empatou quatro. 
 
E nos últimos vinte, venceu e empatou nove, perdendo apenas dois. 
 
A coisa melhora para os vascaínos, quando o recorte atinge os últimos cem jogos. 
 
Mesmo assim… 39 vitórias rubro-negras, contra 33 vascaínas e 28 empates.. 
 
RESPEITO. 
 
Profissionais que atuaram recentemente nos dois clubes dizem que o clássico é tratado de forma distinta na Gávea e em São Januário. 
 
Diferença que ajuda a decifrar a vantagem rubro-negra: 
 
“O Vasco respeita mais o Flamengo do que o contrário. Para quem trabalha na Gávea, é um clássico comum. Em São Januário, a pressão é grande e o Vasco entra em campo preocupado em não perder. Um gol do rival já estraga tudo”. 
 
O diagnostico é do ex-jogador Felipe, doublé de lateral e meia. 
 
PERSONAGEM. 
 
Felipe, um dos maiores colecionadores de título com a camisa do Vasco, foi campeão de 2004 pelo Flamengo com vitórias sobre o clube do coração em partidas decisivas. 
 
E foi também o personagem na última vitória vascaína no confronto, com dois gols nos 3 a 2 das semifinais da Taça Rio em 2012. 
 
“O Vasco tinha espinha dorsal entrosada e experiente. Ligamos o “dane-se” (sic) e fomos pra cima. E a torcida foi junta!”, lembra, chamando atenção para o papel da torcida. “No Flamengo, quando o time não vai bem, se apela para a torcida. E dá certo!” 
 
Bom domingo a todos… 
 
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal – Extra Online
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