


O ex-vice de marketing José Henrique Coelho e o conselheiro João de Almeida acusam o 1º vice-presidente do clube, Antônio Peralta, de facilitar o recadastramento de cerca de 700 pessoas que não constavam na lista inicial. Isto é, além dos “mensaleiros”, mais gente pode ter sido incluída na lista de votantes.
Fontes dentro do clube garantem que a ligação de Peralta com Eurico Miranda é estreita. O 1º vice-presidente também foi acusado de barrar o relatório feito por Tadeu Correia, que denunciava os ex-presidentes do Vasco e da Força Jovem, Miranda e Monteiro, de serem os principais financiadores do “mensalão”. Na época, Peralta garantiu que não aceitou por enxergar que o relatório tinha por objetivo atacar um candidato especificamente e acabou não analisando o processo de uma forma ampla e imparcial.
Entra ano e sai ano e dificilmente as coisas mudam em São Januário. O combate à falta de transparência e lisura não parecem ser uma marca do Vasco uma vez que o clube insiste em não combater velhas práticas obscuras e submeter seus torcedores a situações que relembram o coronelismo e velhas ditaduras. Vale lembrar que o histórico de brigas, ameaças e sócios inaptos a votar são traços recorrentes das eleições cruz-maltinas.
Quando assumiu a presidência do clube de São Januário, em 2008, Roberto Dinamite tinha como bandeira um processo de democratização do Vasco como um todo. Ex-combatente destas manobras, o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro se omitiu e varreu para debaixo do tapete a sua promessa. Isso pode ser exemplificado claramente no processo eleitoral de 2014 com todo este imbróglio judicial, acusações, deturpações da ética, que evidenciam a omissão do atual presidente.
Até onde o Vasco vai chegar?
Fonte: Esporte Interativo