
Até o fatídico dia 7 de dezembro de 2008. Data do primeiro rebaixamento do clube para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Enquanto as lágrimas da torcida ainda escorriam, surge a informação: Carlos Leite investirá R$ 16 milhões no Gigante. Apenas três dias após o descenso.
Quem? Como? A troco de que? À espera por um salvador, ninguém fez perguntas e aceitou sem questionar o que lhe foi oferecido. E vinha dando certo.. Para quem não tinha nada, de repente chegaram Dorival Júnior, Enrico, Carlos Alberto, Nilton, Jéferson, Fagner, Ramón, Élder Granja, Gian , Magno, Rodrigo Pimpão, Titi… Grandes desconhecidos, com exceção do camisa 19, mas que deram conta do recado em 2009. Não temos do que reclamar.
Deu certo, para os dois lados! Atletas valorizados, retorno do investimento garantido. Clube de volta à elite e com moral entre a torcida. Lucro certo!
Mas tudo tem um preço. Por coincidência, ou qualquer outra coisa que queira chamar, diversos atletas oriundos da base passaram a ser representados pelo empresário. Rômulo, Renato Augusto, Souza, Alex Teixeira, Morais, Mateus, Guilherme Costa… Praticamente um monopólio. Provavelmente pelo bom serviço prestado, eu tendo a acreditar. Ou estou errado?
O ano de 2010 foi mais comedido. Élder Granja, Fellipe Bastos, Éder Luís e Bruno Paulo foram algumas das novas aquisições. A base, essa criada através de Carlos Leite e seus mais novos contratantes, foi mantida. Alguns saíram, afinal produto parado não gera lucro. Mas poucos. Souza e Alex Teixeira foram os primeiros.
Na temporada seguinte, o grande ’boom’! Anderson Martins, Diego Souza e Alecsandro, também agenciados por Carlos, chegam ao grupo. O time ganha a Copa do Brasil e consegue a classificação para a Libertadores do ano seguinte. Pronto, o que era para ser um momento de êxtase e euforia por retornar ao topo, parece ter desandado a coisa toda. Ramón e Anderson Martins deixam o clube. Outros que vinham atuando pouco foram emprestados, como Enrico, Renato Augusto e Mateus, além de outros tantos da base que seguiram seus caminhos.
Apesar disso, a equipe termina bem o Brasileiro daquele ano, disputando o título até a última rodada. Em 2012, nada mais chega. A parceria parece enfraquecer.
Fonte: Blog do Garone – LANCENET!