
Durante sua participação no 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol, o técnico do Vasco, Fernando Diniz, fez uma revelação sobre Philippe Coutinho e criticou a pressão e o tratamento dados aos atletas no país, defendendo que o Brasil precisa de uma revolução psicossocial mais do que tática.
A Situação de Coutinho
Diniz usou Coutinho como exemplo para ilustrar que, independentemente do sucesso e do dinheiro, todos os jogadores precisam de acolhimento:
> “Do Coutinho, que também precisa de ajuda, porque tem dinheiro, passou por grandes clubes e disputou a Copa do Mundo, mas queria parar de jogar. Agora não quer mais parar.”
Cria do Vasco, Coutinho retornou ao clube no ano passado após uma longa carreira na Europa. Sob o comando de Diniz, o meia cresceu de rendimento, tornando-se protagonista com cinco assistências e 11 gols em 47 jogos na temporada.
Filosofia e Críticas de Diniz
Diniz enfatizou que sua meta principal é humanista: “mudar a vida de pessoas”, como John Kennedy e Rayan. Ele se posicionou como um “educador” e criticou a excessiva cobrança por resultados desde a base, que leva a um “meio extremamente violento e castrador” no futebol profissional.
Principais pontos do discurso de Diniz:
Treinador como Educador: Ele vê o treinador com o poder de transformar vidas, e seu foco é “fazer o melhor para o jogador”, não apenas ganhar títulos.
Acolhimento de Atletas: Afirmou que jogadores, que em sua maioria vêm de lares desfavorecidos, chegam “carentes e sedentos de quem cuide deles”.
Crítica ao ‘Complexo de Colônia’: Diniz questionou a valorização de treinadores estrangeiros, classificando-a como um “completo de colônia” e injusta com os profissionais brasileiros.
Foco no Jogador: “Não é copiando a Europa que a gente vai melhorar muita coisa aqui, se a gente não olhar para quem é nosso jogador e para o que é o futebol brasileiro.”
Fonte: ge