
A derrota de 2 a 0 do Vasco para o São Paulo, em São Januário, expôs problemas táticos da equipe, especialmente após as substituições de Fernando Diniz. O treinador optou por uma formação ofensiva que, ao contrário do sucesso contra o Vitória (quando tinha um jogador a mais), não funcionou contra um adversário mais qualificado.
Aos 30 minutos, Diniz tirou Tchê Tchê para a entrada de GB, mudando o Vasco para um arriscado 4-2-4, com Coutinho e Matheus França na dupla de volantes. O time perdeu o equilíbrio e o São Paulo soube aproveitar os espaços criados, gerando chances claras para ampliar o placar.
Desequilíbrio e Afobação
O Vasco só voltou a ameaçar o São Paulo aos 45 minutos do segundo tempo, com uma cabeçada de Vegetti. Neste ínterim, o São Paulo criou cinco chances perigosas, culminando no gol de Luiz Gustavo aos 41 minutos.
A análise aponta que a principal lição da partida é a necessidade de mais paciência em campo. O time, que vinha jogando bem, se mostrou afobado ao forçar jogadas desnecessárias. A afobação se refletiu nas substituições, onde Diniz poderia ter mantido um time mais equilibrado por mais tempo.
Fragilidade Defensiva: Com a saída de Barros (lesionado), o meio-campo com Tchê Tchê ao lado de Coutinho ou Matheus França se torna mais frágil, especialmente na aplicação tática e na parte física.
Perspectiva para o Clássico
A derrota dificulta a busca pelo G-7 e adiciona o São Paulo à briga pela Libertadores. A próxima partida, contra o Botafogo na quarta-feira, será crucial. O Vasco precisará usar sua capacidade física e intensidade para igualar o rival, repetindo a chave do sucesso na classificação da Copa do Brasil no Nilton Santos.
Fonte: ge