
O Vasco da Gama vive um momento de decepção na Copa Sul-Americana 2025, competição que a gestão de Pedrinho havia definido como prioridade após a décima colocação no Brasileirão 2024. No entanto, a campanha tem sido marcada por vexames, com o mais recente sendo a goleada por 4 a 0 sofrida para o Independiente del Valle, na terça-feira, 15 de julho, em Quito, pela ida dos playoffs. O resultado deixa o time muito perto da eliminação antes mesmo das oitavas de final.
A derrota no Estádio Olímpico Atahualpa, a 2.782 metros de altitude, foi agravada pela expulsão de Lucas Piton aos 11 minutos de jogo, que desestruturou a estratégia do técnico Fernando Diniz. Antes do revés, o Vasco já havia sofrido uma goleada de 4 a 1 para o Puerto Cabello, na Venezuela, e um empate com o Melgar, no Peru, após abrir 3 a 1. Fora de casa, o time soma apenas um ponto e 12 gols sofridos na competição. Em São Januário, a única vitória convincente foi um 3 a 0 sobre o Melgar, enquanto o 1 a 0 contra o Puerto Cabello veio sob vaias, e o empate sem gols com o Lanús frustrou a torcida.
No jogo em Quito, Diniz surpreendeu ao escalar GB ao lado de Vegetti no ataque, com Nuno e Rayan formando uma linha ofensiva. Apesar de um início promissor, com Rayan exigindo defesa do goleiro Villar, a expulsão de Piton mudou o cenário. O Vasco se limitou a se defender, com seus nove jogadores de linha posicionados na frente da área, enquanto o Del Valle dominou com 17 finalizações no primeiro tempo. Carabajal abriu o placar aos 47 minutos, aproveitando um rebote de Léo Jardim. No segundo tempo, Mercado e Spinelli ampliaram rapidamente, com falhas de João Victor e Maurício Lemos, que entrou no intervalo e comprometeu a defesa. Um quarto gol de Cazares, de pênalti, foi evitado por Jardim, mas o 4 a 0 já era um resultado histórico.
O Vasco agora enfrenta uma missão quase impossível na volta, marcada para 22 de julho, em São Januário, precisando de um placar nunca visto na história da Sul-Americana para avançar. A torcida, que esperava uma campanha à altura da tradição do clube, vive a frustração de uma competição que, para muitos, “era melhor nem ter se classificado”.
Fonte: ge