
Resposta da 777 Partners à Justiça
A 777 Partners respondeu à solicitação da juíza Caroline Rossy, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, sobre o leilão em Nova York que transferiu as ações da Vasco SAF para a seguradora A-CAP. Segundo o Papo na Colina, a empresa americana se recusou a detalhar a operação, argumentando que o tema não faz parte da ação cautelar movida pelo Club de Regatas Vasco da Gama. A 777 afirmou que discutirá o leilão apenas na arbitragem conduzida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), destacando que o Vasco já recuperou o controle da SAF e afastou a empresa da gestão, exaurindo o objeto da ação.
Defesa sobre Steven Pasko
A 777 também respondeu às alegações de irregularidade na assinatura de documentos por Steven Pasko, cofundador da empresa. Os advogados argumentaram que a 777 é regida pelas leis de Delaware, EUA, e que a documentação apresentada inclui uma declaração reconhecida por tabelião com fé pública, atendendo às exigências legais americanas. A empresa reforçou que a questão do leilão e a representatividade de Pasko serão tratadas exclusivamente na arbitragem da FGV, onde o Vasco busca a rescisão do contrato de 2022, e a 777 tenta retomar os 70% das ações da SAF.
Próximos passos no processo
A juíza Caroline Rossy decidirá se aceita os argumentos da 777 ou exigirá mais esclarecimentos, enquanto o Vasco poderá se manifestar sobre a resposta. A disputa, iniciada com a liminar de maio de 2024 que devolveu o controle da SAF ao clube associativo, segue em paralelo na Justiça e na arbitragem da FGV. A 777, agora sob gestão da A-CAP após falência declarada, enfrenta pressões financeiras e judiciais, incluindo acusações de fraude nos EUA, enquanto o Vasco, liderado por Pedrinho, busca um novo investidor para a SAF, com negociações travadas pela insegurança jurídica.
Fonte: Papo na Colina