O processo teve origem em uma notícia de infração movida por Madureira e Bangu, que acionaram a Procuradoria do TJD-RJ. Ryan Guilherme foi expulso por agressão na última rodada da Taça Guanabara do ano passado, contra a Portuguesa-RJ, e depois foi julgado e suspenso em cinco partidas. Contratado para o time sub-20 do Fortaleza, o volante não precisou cumprir a suspensão lá, pois a pena é de âmbito estadual. Ele voltou ao Boavista em 2022, não foi relacionado para a estreia contra o Botafogo, mas ficou no banco e entrou no segundo tempo contra Vasco e Flamengo.
O caso foi julgado pela 5ª Comissão Disciplinar do TJD-RJ. A defesa do Boavista argumentou que Ryan Guilherme cumpriu a suspensão no Carioca Sub-20, mas não adiantou, e o clube foi punido por unanimidade com base no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que não prevê pontos aos adversários. Ou seja, nem Vasco e Flamengo, times que enfrentaram o volante em campo, tampouco Madureira e Bangu, que fizeram a denúncia, podem se beneficiar com os pontos retirados.
Fonte: ge