Com 28 pontos ganhos e outros 36 em disputa, o Vasco precisaria de mais 17 para atingir os 45, pontuação projetada para a permanência na elite. Para chegar lá, Luxa terá de repetir o feito de 2019, quando teve exatamente os 47% de aproveitamento que o time busca agora.
Em 2019, Vanderlei dirigiu a equipe em 34 jogos no Brasileirão, com 12 vitórias, 12 empates e 10 derrotas. Com 12 jogos até o fim do torneio, o clube sonha ao menos com um desempenho similar. Livre do pesadelo, o técnico iniciaria do zero a próxima temporada e poderia colocar suas impressões digitais com mais tempo no trabalho em São Januário.
Embora o tempo seja escasso e a missão complicada, Luxa ouviu de Jorge Salgado, presidente do Vasco para o próximo triênio, a promessa de que a gestão colocará os débitos em dia o mais rapidamente possível. A ideia é que ao menos um mês seja quitado ainda na primeira quinzena de 2021, antes de o novo mandatário assumir o comando.
Na negociação em que propôs não receber salários e ganhar apenas um bônus no caso de o Vasco escapar do rebaixamento, Luxemburgo fez questão de pontuar que o acerto dos atrasados era uma condição preponderante para o acerto, ideia prontamente aceita por Salgado e sua equipe.
Novo diretor de futebol do clube, Alexandre Pássaro, que participou da negociação, foi quem fez o meio de campo entre os pedidos do treinador e as possibilidades financeiras e administrativas do clube. Com o acordo entre as partes, a expectativa é ao menos repetir a dose da primeira passagem e iniciar do zero um novo capítulo em São Januário. Já com o novo comandante no banco de reservas, o time irá encarar o Atlético-GO na quinta-feira (7), às 21h, no Antônio Accioly.
Fonte: UOL