A Justiça tomou outra decisão favorável a Julio Brant no processo eleitoral do Vasco e a polêmica urna 7. Nesta terça-feira, o desembargador José Carlos Varanda dos Santos indeferiu a liminar do presidente cruz-maltino, Eurico Miranda, que pedia que o processo eleitoral fosse suspenso e o atual mandato fosse prorrogado até o julgamento final do caso. Com isso, o processo segue, mas a situação ainda tem outra carta na manga:
No recurso protocolado sexta-feira, a atual diretoria solicitou um agravo interno, onde pede para que a determinação da desembargadora Marcia Alvarenga seja reconsiderada por um colegiado de desembargadores. Isso só vai acontecer após o dia 20, quando os tribunais judiciais voltam do recesso de fim de ano. Ainda haverá também tempo hábil para recorrer na presidência do Tribunal de Justiça ou em Brasília, mas a possibilidade de sucesso é considerada difícil pela oposição.
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Eurico apresentou documentos que comprovam pagamentos dos sócios suspeitos (Foto: Reprodução)
Na prática, o Vasco pede que seja restabelecido o efeito suspensivo concedido anteriormente pela desembargadora. Esse efeito havia anulado a decisão da juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, que anulava os votos da urna 7. Porém, após apresentação do laudo pericial, a desembargadora Marcia Alvarenga retirou o efeito, e os votos voltaram a ser suspensos.
No documento, de 46 páginas, o Vasco alega que a suspensão do processo eleitoral e a prorrogação dos atuais mandatos – não só de Eurico, mas de todos os poderes eleitos – “é a medida que melhor preserva os interesses do clube e garante o menor impacto na vida administrativa do Clube enquanto sequer produzida a prova pericial necessária.”
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Apesar da data de posse ser dia 16, Brant só poderá assumir o Vasco com aval da Justiça (Foto: André Durão)
No recurso, o clube questionou o laudo pericial simplificado e reafirmou que não há irregularidade nos 475 sócios que votaram na urna 7. O texto ainda acusa a oposição de ter forjado depoimentos que denunciassem fraudes no processo eleitoral.
Atualmente, os votos da urna 7 foram suspensos por determinação de Marcia Alvarenga. Ela acatou o laudo pericial e a decisão de primeira instância da juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves.
Com isso, a chapa vencedora da eleição é a “Sempre Vasco Livre”, de Julio Brant. Neste cenário, a oposição é a favorita para confirmar Brant como presidente no pleito do Conselho Deliberativo, que acontece no dia 15 de janeiro. A posse, porém, só acontecerá após aval da Justiça.
Fonte: GloboEsporte.com