Vasco quer a bola, mas carece de ideias defensivas para tornar seu jogo equilibrado

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O Vasco venceu e se classificou na Copa do Brasil, mas apresenta alguns problemas desde o início dessa temporada. Se é tido como um time ofensivo, ainda faltam ideias de jogo sem a bola para tornar o jogo vascaíno um pouco mais equilibrado e intenso. Os testes no Carioca e na Copa do Brasil mostram um time que ataca, mas sofre.

A linha defensiva alta é tida como um grande problema dos times de Cristóvão Borges. Diante do Vila Nova, esse conceito não apareceu, mas não havia um “consenso” de como o Vasco atuava sem a bola: o quarteto ofensivo marcava por zona, mas sem muita intensidade, e os volantes e os defensores marcavam por encaixe, mais próximos dos adversários.

Imagina a confusão na cabeça do jogador…se posicionado defensivamente não havia unidade, a transição defensiva – normalmente os seis segundos após a perda da bola – também não tinha um objetivo: era para pressionar rapidamente a bola? Retardar o contra-ataque? Voltar para a defesa? O Vasco de Cristóvão Borges não faz uma coisa nem outra.

Se não consegue fazer nada sem a bola, o Vasco é um time que quer ficar com a bola. Que quer sair jogando, quer agredir, quer penetrar na defesa do adversário. Mas sofre para sair jogando. O Vila Nova subia a marcação de forma organizada, em bloco e não deixava com que os defensores vascaínos saíssem com facilidade. Faltou intensidade para deixar essa circulação de bola um pouco mais rápida e sem virar presa fácil para o adversário.

Quando consegue sair jogando, acontecem aproximações para o jogador que está com a bola principalmente através de Wagner. O recém-chegado jogador está atuando aberto na esquerda no 4-2-3-1 de Cristóvão Borges, mas com a posse de bola, ele joga por dentro, funcionando como mais um armador e abrindo o corredor para Henrique

Bem como se aproximando de Douglas logo na primeira etapa de construção.

Mesmo sendo início de trabalho, o Vasco de Cristóvão Borges não empolga. Nem mostra sinais de mudança.  A intensidade e os problemas defensivos de outros trabalhos são vistos no Vasco, que tem um elenco envelhecido e que foi reforçado com alguns bons nomes como Gilberto e Wagner. De todo modo, um sinal amarelo aparece na Colina. Melhorar é preciso para não voltar a sofrer como em 2013 e 2015.

ESCREVEU CAIO GONDO @CaioGondo

Fonte: Blog Painel Tático – GE

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