Nada de provocações ou ironias antes do primeiro clássico entre Flamengo e Vasco na temporada 2017. Para evitar brigas de torcidas na semifinal da Taça Guanabara, válido pelo Campeonato Estadual do Rio, o Cruz-Maltino divulgou nota oficial para pedir paz entre vascaínos e flamenguistas. A intenção é evitar um confronto, como aconteceu no jogo entre Botafogo e Flamengo, no Nilton Santos, há duas semanas, e que terminou com um morto alguns feridos.
Após três dias de discussões, ficou decidido que o clássico está marcado para o sábado de carnaval, às 17h, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
“O Vasco lutou pelo direito dos torcedores de acompanhar a sua equipe num clássico de futebol. A presença de duas torcidas numa partida é a essência do futebol e da convivência em sociedade. Assim, o Vasco faz um apelo pela paz na partida deste sábado (25/02), em Volta Redonda, contra o Flamengo”, disse o site do Vasco.
Na quarta-feira, uma audiência especial realizada no Tribunal de Justiça derrubou, provisoriamente, a liminar que instituía a torcida única, mas o jogo será longe da cidade. Foi determinado que Volta Redonda, que receberia Fluminense e Madureira, será o palco da semifinal da Taça Guanabara, dando fim ao impasse da falta de casa para este clássico.
Assim, a outra semifinal, no mesmo dia, será em Los Larios, em Xerém. Foi a solução encontrada, pois a PM disse não ser capaz de garantir a segurança para o clássico no Engenhão e os mais de 70 blocos no sábado de carnaval. Os horários das partidas, no entanto, ainda serão definidas em acordo com a TV.
– Decisão suspendeu parcialmente a liminar e o jogo será em Volta Redonda com duas torcidas. A culpa disso foi a falência da segurança pública. A PM não garante nenhum jogo, nem mesmo Fluminense e Madureira no Nilton Santos (Engenhão). A polícia não dá segurança, se desse segurança estaria tudo certo. O Vasco está se isentando de responsabilidade. Toda a segurança do torcedor, segurança no trajeto, não pode ser tratada de uma hora para outra – disse o presidente do Vasco, Eurico Miranda.
Fonte: Extra