Dedé Barbosa chegou em dezembro, e o Vasco decolou no Novo Basquete Brasil. Uma sequência de vitórias, incluindo o clássico contra o Flamengo, colocou o Cruz-maltino na briga pelo G-4 do NBB, em janeiro. O bom momento, porém, ficou no passado. Ao perder para o Bauru, em casa, com direito a vaias, pedidos por contratações e gritos de “vergonha, vergonha” vindos da torcida, o clube da Colina acumulou seu terceiro revés seguido – antes havia perdido para Vitória e Basquete Cearense, fora de casa. O retrospecto é o pior do time desde seu retorno ao basquete profissional, no ano passado, após a disputa da Liga Ouro.
Não bastasse o momento ruim em quadra, o time volta a jogar nesta quinta-feira, novamente em São Januário, às 20h15 (de Brasília), diante do embalado Franca, que venceu a sexta seguida ao bater o Caxias do Sul nesta terça-feira. Para o jogo, o técnico Dedé Barbosa já tem dois desfalques garantidos. Astro do time, David Jackson ainda se recupera de um estiramento de grau 2 na panturrilha. Ele é preparado para voltar no dia 11 de março, no clássico contra o Flamengo, em Manaus. Além dele, o pivô Bruno Fiorotto tem a mesma lesão, só que do lado esquerdo, e está sem prazo para voltar. Ele se machucou contra o Basquete Cearense, no sábado passado. Para piorar, o pivô titular Murilo Becker contraiu gastrointerite e já não jogou contra o Bauru. Ele é dúvida para o jogo desta quinta-feira.
Se já esteve entre os quatro primeiros em seu melhor momento no NBB, hoje o Vasco é o nono colocado, com 50% de aproveitamento. O time tem 11 vitórias e 11 derrotas. O placar elástico diante dos paulistas, 90 a 64, fez o time se fechar em busca de uma solução. Assim que partida terminou, os jogadores foram direto para o vestiário. Tiveram uma longa conversa com o técnico Dedé. Ao fim, nenhum jogador conversou com a imprensa.
Neste momento, faltando seis jogos para o fim da primeira fase, o Vasco ainda briga por um lugar nos playoffs. É verdade que o time está próximo de se garantir entre os 12, mas briga diretamente com Paulistano e Basquete Cearense pelo nono, décimo e 11º posto, o que ajuda no chaveamento para o mata-mata. Para sonhar com o G-4, o time precisaria emplacar uma sequência de triunfos. O Vitória é o quarto colocado com 13 vitórias, mesmo número de Mogi das Cruzes e Franca.
Fonte: GloboEsporte.com