Uma ação trabalhista julgada na manhã desta quinta-feira pelo Órgão Especial do TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho) tirou o Vasco momentaneamente do Plano Especial de Execução, conhecido como Ato Trabalhista. Com isso, o clube volta a correr o risco de ter suas receitas penhoradas para o pagamento de dívidas. A decisão ainda não foi publicada. Cabe recurso, e o departamento jurídico cruz-maltino trabalha para reverter a situação.
O Vasco entrou no Ato Trabalhista em 2003. Em 2011, renovou o acordo. Desde então, paga uma quantia mensal destinada a quitar dívidas trabalhistas acumuladas ao longo dos anos. O valor é escalonado e cresce com o tempo: atualmente, o Cruz-Maltino deposita cerca de R$ 1,3 milhão por mês.
O advogado Alan Belaciano foi o responsável pela ação. Ele representa cerca de 30 funcionários que foram demitidos do Vasco nos últimos anos. A alegação é de que o clube não paga os direitos básicos (salários atrasados, FGTS e verbas rescisórias) e está há mais de 10 anos no Ato Trabalhista, o que é proibido por lei.
Fonte: GloboEsporte.com