O Vasco ainda está longe de se mostrar um conjunto entrosado e harmonioso.
Mas já se vê no elenco remoçado, um time revigorado e competitivo.
Isso renova a esperança da torcida e muda a energia do clube.
PODE-SE dizer que a vitória de 2 a 0 sobre o Santos-AP na quinta-feira, estreia na Copa do Brasil, foi fruto dessa maior mobilidade.
Mobilidade que veio justamente em função da maior juventude do time.
Principalmente no meio de campo, onde agora exibem-se dois jogadores de 22 anos, um de 28 e um outro de 29.
Na frente, um craque de 35 e um jovem centroavante de 21.
Somadas as idades, 150 anos _ divididas entre si, 25.
Vital para um time que atuava com média de 29 anos entre meio e ataque, sendo três homens de 33 anos e o craque de 35.
E, detalhe: sem pegada de marcação, zero de equilíbrio e nenhuma capacidade criativa.
Quer dizer: nenhuma, exceto o poder de “inventar” jogadas em cobranças de infrações.
COM JOGADORES revelados em suas divisão de base, todos do sub 30, o Vasco ganhou intensidade e alma além do que precisava para ser mais competitivo.
Luan, Allan, Bruno Gallo, Guilherme e Thalles (Douglas quando voltar da seleção sub 20), mesclados a um ou outro balzaco, emprestam o DNA que faltou ao Vasco em momentos recentes.
E o caminho é esse, mesmo.
É clichê, mas é real: apostar na prata de casa e buscar opções que emprestem a saúde, o desejo de brilhar e um pouco de velocidade.
Justamente o que os recém-chegados Jean, Muriqui, Kelvin e Gilberto mostraram em Natal.
Que deixem o verniz para Wagner e Luís Fabiano, as próximas atrações.
O VASCO de Cristóvão Borges precisa agora é ganhar forma.
Tem esse Manga Escobar para ser avaliado e um outro nome para chegar.
Com empenho dos jogadores e uma boa estratégia da comissão técnica, dá para sonhar com dias mais gloriosos…
Fonte: Blog Futebol, coisa & tal – Extra