Gols no início e no fim atrapalharam Vasco em oito jogos do Brasileirão

Atenção é uma palavra que costuma faltar ao Vasco nos cinco minutos iniciais e finais de cada jogo no Campeonato Brasileiro. A explicação está nos números. Ao longo das 31 rodadas, o Cruz-Maltino levou gol quatro vezes no início e cinco no fim. Tudo isso prejudica a equipe na campanha de recuperação para a manutenção na elite do futebol brasileiro em 2016.

Dos gols sofridos no fim, três deles foram nas últimas rodadas. Contra o Avaí, André Lima deixou o jogo empatado aos 40 do segundo tempo. A história se repetiu diante da Chapecoense, quando, também aos 40, Bruno Rangel converteu o pênalti que gerou tanta polêmica Por fim, no último domingo Rodrigo Caio marcou para o São Paulo aos 42. Três empates e seis pontos praticamente jogados fora. Algo que deixou o técnico Jorginho bastante incomodado.

– Acho que falta justamente ter o equilíbrio necessário dentro da partida. Ter a percepção do que está acontecendo dentro do jogo. Os nossos jogadores são experientes, não precisa se arriscar tanto. Tem que esperar o momento certo, manter a posse de bola. Não precisa forçar sempre uma situação. Lamentamos muito, pois foram seis pontos perdidos no fim – disse o técnico.

Para completar, lá atrás o Cruz-Matino também cometeu vacilos nos minutos finais. Contra Coritiba e Figueirense, a equipe foi derrotada no Maracanã após sofrer gols nos acréscimos, ambos por 1 a 0. A matemática, portanto, é simples. O Vasco perdeu seis pontos para adversários diretos na luta contra o rebaixamento com gol no fim neste Brasileiro. Ainda por cima, viu Chapecoense e Avaí ganharam um ponto cada e Coritiba e Figueirense dois a mais.

Mas o problema não é apenas nos minutos finais. Do início do Brasileirão para cá, o Cruz-Maltino já sofreu quatro vezes com gols nos primeiros cinco minutos de partida: contra Ponte Preta (São Januário), Palmeiras (São Januário), Goiás (Serra Dourada) e São Paulo, domingo passado. Nas três primeiras, não aguentou a desvantagem e perdeu. No último, chegou a virar e levou o gol no fim. Algo simbólico, afinal, uniu os “dramas” de início e fim. Que tenha sido a última vez.

Fonte: LANCENET!

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