O vascaíno não queria esse jogo na quarta-feira contra o São Paulo, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil. Talvez, dez entre dez torcedores desejem que o time entre em campo logo pelo Campeonato Brasileiro, em busca de mais um passo nessa caminhada rumo à salvação. Obrigação, contudo, é obrigação, e se vamos entrar em campo, que seja para buscar uma vitória, seja lá por qual placar.
A derrota no Morumbi por 3 a 0 reduziu as chances de classificação a quase zero, mais ou menos na porcentagem que estávamos há poucas rodadas na principal competição nacional. Isso prova que há possibilidades de uma reviravolta histórica acontecer, mas é tão pouco provável que é melhor encarar esse jogo com frieza.
A desgastante reta final de temporada pede algumas substituições, por mais que haja um desejo vindo de cima, da diretoria, de que jogadores não sejam poupados. Atletas mais veteranos como Rodrigo, Nenê e Andrezinho, precisam ter uma semana cheia, para aliar descanso com preparação; Martín Silva e Jorge Henrique, que não estão 100% fisicamente, também deveriam ficar fora.
Leandrão já é outro desfalque por estar fora da lista de inscritos, então é hora de testar alguns atletas que vem ficando fora, como Emanuel Biancucchi, que poderia ser titular no meio. João Carlos, contratado há pouco, precisa ter uma chance na equipe, assim como Thalles, outro atacante de referência no elenco que precisa aprender a fazer o papel que exerce seu concorrente.
Meu time para encarar o São Paulo seria: Jordi; Mádson, Luan, João Carlos e Julio César; Rafael Vaz, Bruno Gallo e Biancucchi; Riascos, Herrera e Thalles.
Não ache, contudo, que esse time – ou qualquer outro escalado por Jorginho – deva ouvir palavras de conforto, de desprezo ao resultado. De forma alguma! Do 1 ao 11, quem entrar em campo tem obrigação de suar sangue, de buscar mais uma vitória para o Vasco. Se vai ser por 3 a 0 ou não, pouco importa, o necessário é sair de campo de cabeça erguida.
Fonte: Bruno Guedes, do Caldeirão Cruz-Maltino/ESPN