Brasília, desconfiança e muita pressão. O cenário é bem parecido ao adeus de Eder Luis há pouco mais de dois anos. Em 2013, o Vasco chegava ao final de agosto em sequência ruim e enfrentaria outro time paulista, o Corinthians. Na véspera um baque para Dorival Júnior: o atacante Eder estava emprestado por 2 milhões de euros ao Al-Nasr e nem entraria em campo no domingo (empate por 1 a 1). Um ano e meio sem jogar, ele fica no banco para ajudar a sair da zona de rebaixamento. Quando deixou o clube, há dois anos, o time estava no meio da tabela.
Muito festejado no desembarque, Eder disse que é hora de todos buscarem força para tirar o Vasco da complicada posição na tabela. Em 2013, a saída de Eder foi resultado de dois anos de desgaste após o título da Copa do Brasil. Uma das principais peças daquele time – Eder marcou gol na final e deu passe para Alecsandro abrir o placar contra o Coritiba -, o jogador chegou a ser vaiado e, tempos depois, admitiu que a melhor decisão era deixar o clube naquele momento.
– Foi aqui em Brasília onde me despedi, mas acabei não jogando. Era mais forma de prevenção de lesão na época, mas fico feliz de voltar. A gente sabe que é outra realidade agora, mas espero ajudar da melhor maneira possível – disse Eder, sendo abraçado por torcedores em Brasília.
Uma das razões de sua saída, em 2013, era a crise financeira que o Vasco vivia. Com o empréstimo de Eder, a antiga diretoria quitou salários atrasados na campanha que terminaria com o segundo rebaixamento da administração Dinamite. Vindo de longo tempo de inatividade, depois de lesão grave no joelho direito, o jogador renovou contrato recentemente e assinou para ficar no clube até 2018. Em contrapartida, o salário mensal de Eder sofreu reajuste para baixo.
– Estou bem. Nesse tempo todo que passei sem jogar ficou a vontade de voltar. E nesse momento a gente acaba se superando, supera alguma deficiência, principalmente física, na vontade de disputar de novo uma partida – afirmou o atacante do Vasco.
Fonte: GloboEsporte.com