
O técnico Doriva já antecipou que, a partir desta terça-feira, todos os treinos serão feitos com portões fechados no clube. A festa da torcida vascaína na arquibancada, que durou cerca de dez minutos, após o apito final na vitória deste domingo, deu a dimensão da vontade pelo título carioca, algo que é percebido pelos jogadores de maior identificação com o clube.
– A gente sente esta sede da torcida por este título, mas tem de ter calma. Parece que está perto, mas está longe ainda. Só foi o primeiro jogo, está tudo aberto – disse Luan, nove anos de Vasco, após o primeiro jogo.
A cautela é comungada também por outros jogadores do time. Autor do cruzamento para o gol de Rafael Silva, Bernardo deu uma declaração curiosa ao deixar o Maracanã:
– Particularmente, eu não gosto de jogar com vantagem (do empate). É um tipo de jogo em que o outro time sempre vem com tudo, com a faca nos dentes. Temos que estar concentrados, desde o início, sem pensar em vantagem – disse o meia, ansioso pelo título na sua segunda passagem pelo clube. – É meu último ano (de contrato com o Vasco), não sei se fico no ano que vem. Quero sair fazendo história, lembro de ver Romário, Juninho, Juninho Paulista e outros sendo campeões com essa camisa quando era garoto, e este é meu sonho.
JULGAMENTO DE GUIÑAZU E BERNARDO
O meia Marcinho, substituído no intervalo do primeiro jogo da final, também mostrou que o elenco vascaíno dificilmente se iludirá com a vantagem conquistada.

Fonte: O Globo