

O grupo marcou história dentro do clube. Em um período de quatro anos conquistou todos os títulos possíveis: campeão brasileiro, campeão sul-americano, liga sul-americana, e chegou ao vice-campeonato mundial, perdendo apenas para o time americano San Antonio Spurs na final. Este último mereceu um registro na parede de sua casa.
– Acho que foi o melhor momento que vivi no Vasco. O primeiro time brasileiro a chegar àquela final. Quando voltamos ao Brasil, os torcedores nos receberam no aeroporto e carregaram a gente nos ombros. Outra lembrança boa que tenho são as vitórias contra o Flamengo no Maracanãzinho. Todo mundo me conhecia. Os flamenguistas não gostavam de mim – disse ele, em entrevista do Globo Esporte.
Byrd guarda em uma caixa de recordações as manchetes deste período e as medalhas conquistadas com clube carioca. Ao relembrar esses momentos, ele confessa que não foi fácil se aposentar do basquete.
– Eu viajava muito e ficava muito fora de casa. Chegou uma hora que precisei parar e cuidar da minha família, dos meus filhos. Foi quando resolvi deixar o basquete e procurar um emprego normal.
Mas os dias de glória no Vasco e a paixão pelo Brasil ainda o fazem pensar em retornar ao esporte.
– Às vezes vendo um jogo eu falo: “Acho que dá para jogar pelo Vasco ainda, vou voltar”. Minha filha diz que já estou velho, já passei da idade, mas eu penso nisso. O Vasco era uma família. Se eu tivesse uma proposta para voltar, acho que aceitaria, arriscaria. Minha vida está mais tranquila hoje e eu poderia tentar.
Fonte: GloboEsporte.com