
– Fiz parte do processo das eliminatórias até a partei final e sei da qualidade de todos. Temos uma seleção muito forte e todos sabem o que fazer ali dentro. Não é fácil para ninguém, e o Mundial está mostrando que é bem difícil. O profissionalismo é muito alto, tem que vencer com qualidade e atitude também. Isso é importante, mostrar um diferencial para levar vantagem.
A comparação entre as últimas seleções, para Guiñazu, não deve ser feita, porque as equipes são semelhantes e mostram muita força. O cabeça de área lembra apenas que os argentinos merecem tanto a conquista da Copa por causa de seu povo, que vive em crise há três anos.
Sem ressentimentos, o volante vascaíno reconhece que a exclusão do Mundial ocorreu por causa da idade e das lesões que o tiraram de ação por mais de seis meses no total.
– Tenho me machucado nos últimos momentos, e é claro que fica um gosto amargo por não estar lá. Mas não posso reclamar, estou alegre e agradecido por ter participado. Com 32 anos, como quando comecei, e ter 35 agora não é nada fácil seguir chamando a atenção.
A invasão argentina ao Maracanã não causou supresa.
– Já imaginava. É diferente dos brasileiros. Lá o sentimento para a seleção é outro. Tem gente que vem com a roupa do corpo e só. Compra o ingresso com muito sacrifício.
O carinho pelo Brasil existe, mas Guiñazu só quer saber das vitórias hermanas.
– Nunca vou torcer contra, não sou um cara assim. Torço pela minha Argentina mesmo. O melhor vai vencer, e num grupo como o do Vasco é legal a brincadeira sadia.
Fonte: GloboEsporte.com