Roth aprova Anderson Salles como volante e deve mantê-lo contra o Flu

No jogo seguinte ao que marcou contra – na derrota por 2 a 0 para o Grêmio -, Anderson Salles fez seu terceiro gol na temporada em posição nova na carreira. Zagueiro de origem, ele atuou pela primeira vez como volante com o técnico Celso Roth. E o treinador gostou do que viu. Não somente pelo gol de pênalti – batido com perfeição no ângulo do goleiro do América-RN -, mas pela participação na saída de bola e na precisão nos passes. Foi do pé direito de Salles, aliás, que saiu o primeiro gol, após cobrança de escanteio no primeiro tempo.

Celso Roth identificou nos treinamentos que as características do zagueiro seriam adaptáveis à função na qual viu carência no elenco do Vasco. Apesar de ter grande número de cabeças de área – Guiñazu, Serginho, Jean Patrick e Lucas -, apenas Diguinho, que segue lesionado, se posiciona como primeiro homem de contenção no meio de campo, na opinião do treinador.

– Já estamos com essa ideia há uns 15, 20 dias. Estávamos esperando o momento. Quando chegamos, olhamos e sentimos falta de um primeiro volante, isso é claro. Todos dessa função tem a característica de sair (para o jogo). Tem qualidade, mas sem proteção atrás. E no Salles vi essa qualidade. Bom passe, boa visão, bate bem na bola. Felizmente foi muito bem hoje, mais uma opção que ganhamos para formar o time. Mostrou personalidade, que já conhecíamos como zagueiro e foi muito bem – disse Celso Roth.

Com estatura nem tão alta para zagueiro – 1,81m -, Salles se destaca pela cobrança de faltas e escanteios. Tem boa técnica e faz poucas faltas – na vitória desta quarta-feira à noite não fez nenhuma. No Paulistão do ano passado, com Doriva como treinador, saiu da competição sem levar um único cartão amarelo.

 

Anderson Salles jogou mais recuado que Guiñazu e auxiliou Madson pela direita (Foto: Reprodução)

No jogo, fez três desarmes, arriscou lançamentos, acertou 37 passes e errou oito. Logo após o gol sofrido pelo Vasco – em falha terrível Aislan -, Anderson Salles rebateu uma bola para trás, mas a defesa conseguiu recuperar o lance, que terminou com passe de Salles para Jhon Cley puxar o contra-ataque que terminaria em arremesso de lateral e, depois, com pênalti em cima do meia vascaíno. Entre mais acertos do que erros, o (ex?) zagueiro ganhou a confiança do técnico Celso Roth para permanecer na equipe.

Orientado por Roth, Anderson Salles também tentou se aproximar de Madson, embora subisse menos justamente para liberar o lateral-direito. Riascos, mais avançado pelo lado do campo, também retornava para fechar a marcação. O esquema com três atacantes – Herrera pela esquerda, Dagoberto centralizado e o colombiano pela direita – deve se repetir no domingo para o clássico contra o Fluminense.

Fonte: GloboEsporte.com

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