No dia seguinte ao TJD-RJ aplicar suspensão de até 180 dias ao atacante Rildo, do Vasco, por entrada violenta no volante João Paulo, do Botafogo, o lateral-esquerdo Fabrício comentou a punição e a viu como injusta. Ele defendeu o companheiro das críticas de que é um jogador maldoso.
“Acho que vai ser a primeira vez. O Rildo não é agressivo. Ninguém quer machucar um amigo. Joguei com João Paulo (no Internacional) e passei o número para o Rildo quando pediu no nosso grupo. Foi uma dividida”, disse o lateral, que contra o Fluminense, na próxima quinta, pela semifinal do Campeonato Carioca, terá sequência entre os titulares já que Henrique ainda se recupera de lesão.
“É injusto ficar esse tempo inteiro (até 180 dias). O próprio João Paulo não vai querer que o Rildo fique parado tanto tempo. Já vimos casos piores com punição mínima”, completou.
Rildo foi denunciado no inciso 3 do artigo 254 II do CBJD, que fala.
“Na hipótese de o agredido permanecer impossibilitado de praticar a modalidade em consequência da agressão, o agressor poderá continuar suspenso até que o agredido esteja apto a retornar ao treinamento, respeitado o prazo máximo de cento e oitenta dias”.
Dessa forma, Rildo só voltará a atuar quando João Paulo estiver apto para retornar aos treinamentos ou até o prazo máximo de 180 dias de suspensão (seis meses).
O departamento jurídico do Vasco vai recorrer.
Com dois minutos de bola rolando no clássico disputado no Nilton Santos, no encerramento da fase de grupos da Taça Rio, Rildo acertou solada na perna direita de João Paulo, que saiu de ambulância do estádio e teve constatada fratura na tíbia e fíbula. No mesmo dia, ele foi submetido à cirurgia em hospital carioca.
Rildo se recupera de luxação sofrida no ombro minutos após a entrada dura no rival. O prazo estipulado para o seu retorno aos gramados era de três semanas.
Fonte: Torcedores.com