Além dos resultados: Vasco de Cristóvão bate, adora ‘chuveirinho’, erra muito e fica pouco com a bola

Neste domingo, às 16 horas (de Brasília), o Vasco faz seu primeiro jogo pela Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca, contra o Macaé, no estádio Nilton Santos. A partida marca a estreia de Luis Fabiano com a camisa do clube e, por mais que o atacante tenha afirmado não ser o “salvador da pátria”, o técnico Cristóvão Borges espera um boa atuação para aliviar o clima em São Januário.

Após o empate em casa contra o Vitória, com um jogador a mais desde o primeiro tempo, pela Copa do Brasil, o treinador vascaíno foi bastante hostilizado pela torcida presente no estádio, e já começaram as especulações sobre uma possível demissão, mesmo com tão pouco tempo de trabalho.

O problema para Cristóvão é que, apesar de ter chegado à semifinal da Taça Guanabara, o Vasco é pior que seus três grandes rivais em muitas estatísticas no Campeonato Carioca: em posse de bola, passes, faltas, finalizações, gols marcados e sofridos, e mais.

Por partida, o Vasco fica com a bola nos pés, em média, por 12 minutos e 40 segundos, menos do que Botafogo, Flamengo e Fluminense. Com menos posse de bola, é também a equipe que menos troca passes, tentando 340 por partida, média praticamente igual à do Fluminense.

Sem trabalhar a bola, o “chuveirinho” passa a ser a maior arma da equipe no ataque. Ninguém cruza tanto quanto o Vasco, com média de 35,5 por partida, enquanto o Fluminense, a equipe que menos tenta alçar na área, tem média de 20,1 por jogo.

Tudo isso pode ajudar a entender o motivo da equipe ter apenas 35% de acerto nas finalizações, também o pior na estatística, culminando no pior ataque dos grandes clubes no Estadual.

O time de Cristóvão Borges tem também a maior média de bolas perdidas, com 29,3 por jogo no Carioca, entregando a bola 176 vezes para os adversários nos seis jogos que fez até aqui. E sem a bola nos pés as coisas também vão mal.

São 20,2 faltas cometidas por jogo, cerca de cinco a mais que os rivais, e a segunda pior defesa, com média de 1,2 gols sofridos por partida, afrente apenas do Botafogo (1,3) que poupou titulares em alguns jogos por conta da disputa da Taça Libertadores.

Fonte: ESPN

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