‘Cresci com o sonho de jogar com a camisa do Vasco’, diz Guilherme Costa

Nenê não é o único camisa 10 sob contrato com o Vasco que vem se destacando neste Campeonato Carioca. Carregando o mesmo número, mas defendendo outras cores, Guilherme Costa tem sido um dos principais nomes da boa campanha do Boavista no Estadual – é o vice-líder do seu grupo, o mesmo do Cruz-Maltino.

Tido como uma das principais promessas das divisões de base de São Januário, o meia está emprestado ao time de Saquarema até o meio do ano e já projeta seu retorno ao clube para o segundo semestre. O blog conversou com o jogador sobre o seu atual momento e as expectativas para o futuro. Confira a entrevista:

BG – Você já marcou três gols em sete partidas no Campeonato Carioca. É a sua melhor sequência desde que subiu para os profissionais, inclusive foram os seus primeiros gols na categoria, como você avalia esse seu momento na carreira?

GC – É um momento realmente muito bom porque eu nunca tinha tido uma sequência de jogos assim no profissional, e ainda estou tendo participação em boa parte dos gols do Boavista. Este início de ano ta sendo bem legal pra mim.

BG – No ano passado você foi emprestado ao Bragantino, mas não conseguiu ter uma sequência de jogos como titular. Você acredita que está mais preparado agora para atuar nos profissionais? Como foi a experiência em São Paulo?

GC – A experiência foi muito boa para o meu crescimento profissional e pessoal, principalmente. Tive ótimos treinadores que me fizeram crescer, mesmo não tendo uma sequência de titular e acho que por ter vivido essa experiência me sinto mais preparado hoje, sim.

BG – Você retornou ao Vasco ainda no ano passado, quando Jorginho já estava no comando do time. Em algum momento ele chegou a conversar com você sobre a sua utilização, sobre seu desempenho nos treinos?

GC – Cheguei no final do ano e não pude ser inscrito, mas o Jorginho vinha me elogiando nos treinos, sim, e chegou a dizer que iria me aproveitar este ano.

BG – Você chegou a atuar nas divisões de base da Seleção Brasileira, sempre foi tratado como uma das grandes promessas do clube e fez sua estreia exatamente na despedida do ídolo Pedrinho, em um amistoso contra o Ajax, da Holanda, em 2013. Muita gente imaginou que aquela pudesse ser uma ‘passagem de bastão’, uma ‘troca’ de gerações. Depois disso você não jogou mais pelos profissionais do clube, mas seu contrato vai até março de 2018. Acredita ainda que terá alguma chance no clube em que foi formado? Você sonha, imagina esse momento?

GC – Acredito que sim, cheguei muito cedo no clube, com 12 anos, e cresci com o sonho de jogar com a camisa do Vasco.

BG – Muitos torcedores do Vasco cobram mais oportunidades pra você nos profissionais, por todo o destaque que você teve na base. Você acredita que esse bom desempenho pelo Boavista possa abrir as portas pra você novamente em São Januário?

GC – Sem dúvidas esta minha passagem pelo Boavista é fundamental pro meu futuro. O diretor do Vasco, Isaias Tinoco, falou que estaria acompanhando minha performance e que, dependendo do meu rendimento, eu voltaria no segundo semestre. Então preciso manter esse bom desempenho.

BG – Se fala muito atualmente no Vasco em recuperação da identidade, em ter jogadores que conhecem o clube a fundo. Você chegou muito jovem a São Januário, tem esse lado afetivo. Como é sua relação com o clube/torcida?

GC – Realmente cheguei bem cedo, passei por todas as categorias de base, com títulos em todas elas, tenho uma grande identificação com o clube e também com a torcida que sempre me manda mensagens de apoio e confiança.

Fonte: Blog do Garone – LANCENET!

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