Zinho cita Palmeiras 2014 e aposta em permanência do Vasco com 42 pontos

Com participação ativa na beira do campo e nos treinos em São Januário, o auxiliar técnico de Jorginho, Zinho, manteve o tom do discurso do treinador. O ex-jogador tetracampeão do mundo com a Seleção em 1994 na Copa dos Estados Unidos concedeu na noite desta quarta-feira sua primeira entrevista coletiva desde que chegou ao clube. E contrariou os matemáticos, que calculam 44 ou 45 pontos para escapar do rebaixamento. Ele acredita que o Vasco pode permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro com 42 pontos. Atualmente, o Cruz-Maltino está na lanterna com 30 e a cinco do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí.

– Respeito muito os profissionais que exercem essa função, mas o campeonato nos últimos anos mostram que nem sempre as contas estão batendo. O próprio Palmeiras escapou ano passado com 40. Tem que ver essas informações, trabalhar em cima disso com os atletas, mas ao mesmo tempo mostrar números de outros campeonatos e como equipes que brigavam também saíram com pontuação bem abaixo do que a matemática falava. É uma forma de estar motivando e mostrando para os atletas que um tropeço aqui, como aconteceu contra o Fluminense, não acabou. Acho que se chegarmos 42 pontos a gente permanece. Isso é opinião minha. Pode acontecer até de conseguirmos menos pontos e nos livrarmos, a sequência do campeonato é que vai dizer. Se os concorrentes começarem a vencer, esse número aumenta. Nossa soma é essa: vencer jogos aqui no Rio e buscar contra nossos concorrentes primeiro não perder deles, mas vencendo é melhor ainda – disse o auxiliar técnico do Vasco.

Às vésperas de encontrar um velho conhecido, o Palmeiras, onde foi bicampeão brasileiro e paulista em 1993 e 1994, Zinho mostrou confiança na recuperação da equipe, que no fim de semana perdeu a série invicta de nove jogos sem derrota. Agora a sequência virou jejum, já são cinco partidas sem vitória e a pressão contra o rebaixamento a cinco rodadas do fim. Mas o auxiliar justificou o discurso otimista dentro de São Januário.

– A culpa é dos jogadores. A gente tem esse discurso positivo porque eles nos trazem confiança. Se a gente sentisse um grupo devagar, sem motivação… Mas em nenhum momento se percebe isso. Pelo contrário, estão se dedicando, ninguém cometendo indisciplina. Às vezes acontece um deslize, normal num grupo grande. A matemática não diz que o Vasco caiu, diz que tem chance, desde que realize isso no campo.

Por fim, Zinho respondeu a declaração de Vinícius, do Fluminense. Na última terça-feira, o meia tricolor lembrou que o time ainda enfrenta Chapecoense, Avaí e Figueirense – três adversários diretos do Cruz-Maltino na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro – e que jogadores e torcedores ficarão felizes em caso de derrotas nessas partidas porque prejudicaria o rival. O auxiliar vascaíno alegou conhecer atletas e dirigentes do lado de lá e disse duvidar de que eles farão corpo mole.

– Desnecessário isso. Respeito muito as equipes adversárias, aqui temos conversado para jogador não entrar em polêmica, fazer nosso trabalho. Só gera ambiente ruim, más noticias, nunca fui de me envolver em discussão. Às vezes falta experiência para o atleta que é mais jovem, dirigente é normal um brigar com o outro. Mas isso não vai resolver nosso problema. Cada um fala o que quer, mas não é momento para isso. Conheço muita gente do Fluminense, alguns atletas que jogaram comigo. Esses que conheço sei que são profissionais sérios. Alguns dirigentes que também conheço, então duvido que vão fazer corpo mole. Duvido muito. É a profissão. O próprio treinador é jovem e vem buscando o espaço dele. O Fluminense também almeja coisas no campeonato, nunca vou acreditar que um profissional vai entrar em campo para perder. Às vezes resultado não acontece, mas não é porque quis prejudicar outro time.

Fonte: GloboEsporte.com

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