
– Rei só tem um. Ele (Romário) é o príncipe. Na próxima vez quero tapete vermelho e reverência – declarou o técnico.
Joel falou sobre a vivência como técnico, mas também a de artista. Sim, seu famoso “pode to be” o alçou à carreira em comerciais. Desde então, dedica-se também à nova faceta em sua carreira. Mas, se como treinador ele já garantiu alguns “cascalhos”, como ele fala, o mesmo pode-se dizer da trilha seguida em anúncios. E qual o segredo para chamar a atenção com seus bordões? Causar impacto.
– Eu tenho contrato. Não posso ficar soltando isso. Preste atenção. O artista não aparece toda hora porque fica cansativo. Você tem que causar aquele impacto – afirmou.
Os comerciais viraram a nova aposta de Joel, mas ele pretende diversificar os produtos. Fã de macarrão com salsicha, o técnico quer se arriscar na cozinha e “vender” seu carisma.
– Quem sabe? Vai vender para caramba – garantiu entre risos.
Treinador, ator de comerciais e…secador? Pois é. Joel Santana esteve na final da Copa do Mundo, no Maracanã, entre Argentina e Alemanha. Perguntado se havia ido para secar os hermanos, ele hesitou, mas disse que foi ao estádio apenas para “evitar” que o pior acontecesse: um título do grupo de Leo Messi.
– Eu não fui secar ninguém. Só fui lá para não acontecer aquilo. Aqui no Brasil? – brincou.
Carioca da gema, como se intitula, Joel diz que não tem ódio dos hermanos e relata o trabalho com atletas exemplares como Guiñazu, no Vasco. Mas ele não tem a menor cerimônia em dizer que, no geral, “eles se acham algo que não são”.
– Não tenho ódio. Mas eles se acham algo que não são. Trabalhei com argentinos também. Olha o Guiñazu. Profissional. Jamais vou falar mal. Também tive um jogador argentino como meu melhor amigo no futebol: Andrada. E quer saber? A final era para eles terem ganho. Se Di María tivesse jogado eles teriam vencido. Jogaram com personalidade. A Alemanha achou uma bola – afirmou.

Fonte: GloboEsporte.com