Uma das vítimas foi um dos conselheiros, Tadeu Correia da Silva, membro da comissão que apurou a existência de cerca de 3 mil sócios fantasmas. Eles teriam sido incluídos nos quadros para votar nas próximas eleições.
Coronel Tadeu, como é conhecido no clube, afirma que seu carro teve os três pneus rasgados a faca, além de ter sido agredido “moralmente e fisicamente”. Ele conta ainda que homens arremessaram objetos contra ele.
“Estamos à beira de o Vasco voltar à era da violência. É um momento de muito ódio dentro do clube. Fui agredido moralmente e fisicamente. Atiraram em mim latas amassadas com um material dentro. Por sorte não me acertaram e só consegui sair com a força da polícia. Ainda me disseram que eu não everia me meter com os sócios”, disse Tadeu.
Ameaças continuam
As agressões continuaram após o encerramento da votação na semana passada. Leonardo Gonçalves, um dos líderes da “Cruzada Vascaína”, que apoia Júlio Brant, vai levar à polícia nesta segunda-feira cópia das ameaças que tem recebido pela internet.
“Recebi ameaças na reunião e só consegui sair com apoio de seguranças que mesmo sendo de uma chapa contrária, me conhecem e me ajudaram. Mas após a reunião recebi ameaça em casa”, disse Leonardo.
Nelson Rocha, candidato da chapa “Vira Vasco” também teve de ser escoltado para deixar a sede do Vasco na Lagoa, onde ocorreu a votação.
No comando do Vasco desde 2008, o ex-jogador e atual presidente, Roberto Dinamite, vai ter de continuar na presidência do clube, dando continuação ao seu mandato, até pelo menos as eleições no cruzmaltino, que foram adiadas para o dia 11 de novembro.
Apesar de o Conselho Deliberativo do Vasco ter decidido na última semana não prorrogar o mandato de Roberto Dinamite, que se encerraria nesta segunda, dia 18 de agosto, o atual presidente vai permecer no cargo até o dia 11 de novembro, data das eleições. Isso por causa de uma liminar na Justiça conquistada pelo advogado da chapa de Julio Brant e Edmundo, Alan Belaciano, da chapa Sempre Vasco, que saiu no domingo.
Fonte: ESPN