Entrevista: Douglas Barbosa, novo reforço do Vasco para a base

 

Recém chegado ao Vasco, Douglas Barbosa já conhece a responsabilidade de defender um grande clube. O jogador passou dois anos na base do Flamengo e agora chega para defender o time de juniores comandado pelo técnico Sorato. Oriundo do futsal, onde defendeu o Boqueirão do Passeio, clube amador do Rio de Janeiro, o meia quer deixar de lado as raízes rubro-negras para brilhar com o manto cruzmaltino.

Veja como foi a conversa com o jovem atleta:

BG – Como você se definiria para a torcida vascaína?

DB –  Sou jogador rápido, que gosta de ir para cima dos adversários, driblador e que gosta de fazer gols.

BG – Você já vem treinando com o grupo. Tem alguma previsão de estreia?

DB – Eu já venho treinando a algum tempo mas só agora meu contrato foi regularizado. Espero conseguir estrear em breve. Me adaptei muito rápido com a forma de jogar que o professor Sorato quer. Cheguei até a fazer alguns treinamentos nos profissionais. Acho que minha hora vai chegar. Estou preparado!

BG – Como foi essa troca, saindo do Flamengo direto para o Vasco?

DB – Foi uma conversa com o meu procurador. Nós achamos melhor mudar de clube. Foram dois anos no Flamengo mas agora meu foco é o Vasco.

BG – Você acha que a cobrança pode ser maior por ter vindo do rival?

DB – Pode sim, mas a cobrança é normal. Pela grandeza do Vasco, essa cobrança vai vir independente do motivo. O que eu tenho que fazer é mostrar meu futebol.

BG – O Vasco hoje tem Guilherme Costa – ainda se recuperando de lesão -, Jhon Cley e Luan Rocha para a criação no meio de campo. Como você vê essa disputa e qual o seu diferencial em relação a eles?

DB – A disputa ficou enorme, com todos querendo mostrar o seu valor e seu potencial. É uma briga boa onde o Vasco é quem ganha. Acho que a facilidade em chegar no ataque que eu tenho pode ser um ponto positivo. Sou bem objetivo com a bola nos pés. Mas todos possuem qualidade e quem estiver melhor entra.

BG – Seus primeiros passos no futebol foi no Boqueirão do Passeio, um time de futsal amador do Rio de Janeiro. Você esperava, já naquela época, vestir a camisa de um grande clube? Como foi seu início no salão?

DB – Lá eu aprendi tudo o que sei. O diretor de lá é um pai pra mim, me ajudou demais! Eu não imaginava que pudesse acontecer assim tão rápido, mas sonhava. Desde quando comecei sonhava em ser profissional e sinto que estou muito próximo de transformar isto em realidade. Vou trabalhar firme aqui na base para ganhar meu espaço e dar muitas alegrias a torcida vascaína.

BG – Canhoto, com origem no salão.. O Vasco já teve uma dupla assim que fez muito sucesso no time principal: Felipe e Pedrinho. Servem como referência para você?

DB – Felipe e Pedrinho jogavam demais! Faziam o que queriam com a bola. Realmente são jogador que servem como exemplo pra mim. O futsal nos deixa com mais visão de jogo, toque de bola e raciocínio rápido. Espero repetir esse sucesso no Vasco e conto com o apoio dos torcedores para alcançar esses objetivos.

Fonte: Blog do Garone

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